Em outubro de 2024, viajei para o Japão e incluí a Ilha de Naoshima no meu roteiro. Uma das “ilhas da arte” do país, como é conhecida, Naoshima está situada a um pouco mais de 3 horas de Quioto com o transporte público.

A minha maior dúvida na hora de planejar a viagem era se valeria a pena arriscar um bate e volta à ilha ou se seria melhor pegar um hotel por lá.

Depois de uma busca rápida por hospedagens dentro da ilha, os preços me desanimaram um pouco. Foi então que descobri que a melhor opção era se hospedar perto de um dos portos de onde saem as balsas para a ilha: Takamatsu ou Uno. Eu fiquei no segundo.

Museus

Os principais museus na ilha de Naoshima são o Chichu Art Museum, o Benesse House Museum, o Lee Ufan Museum e o Ando Museum.

Os quatro museus foram projetados pelo arquiteto japonês Tadao Ando, sendo o terceiro criado por ele em parceria com o artista coreano Lee Ufan.

O Benesse House Museum foi o primeiro a ser construído na ilha.

No Chichu Art Museum, há uma sala com cinco quadros da série Nenúfares de Claude Monet. A sala, projetada exclusivamente para receber as pinturas, é uma obra de arte por si só.

Para visitar este último museu, é necessário reservar um horário de entrada.

Yayoi Kusama

A ilha de Naoshima conta com duas abóboras gigantes criadas pela artista japonesa Yayoi Kusama. A primeira, uma abóbora vermelha onde é possível entrar, fica bem na entrada da ilha e é a primeira coisa que vemos quando saímos da balsa. A segunda, a clássica abóbora amarela, encontra-se num píer.

Obras ao ar livre

Além das abóboras de Yayoi, é possível encontrar na ilha outras obras e instalações de arte ao ar livre de artistas de vários países, incluindo a escultura Three Vertical Squares Diagonal de George Ricky..

Three Vertical Squares Diagonal de George Ricky
Itinerário

Fui de trem da estação de Quioto para Okayama e de lá peguei um ônibus até o porto de Uno, onde ficava o hotel em que ficaria hospedada. Cheguei ao hotel por volta das 17:30h e passei a noite lá.

Na manhã seguinte, peguei a balsa das 8:22h de Uno para Naoshima (Miyanoura). A travessia dura cerca de 20 minutos.

Ao descer da balsa, fui conhecer a abóbora vermelha de Yayoi Kusama que fica logo na saída do terminal das balsas. O dia amanheceu nublado e não havia tanta gente na ilha.

Peguei o ônibus que sai de lá, em frente ao centro de informação turística de Naoshima, para Tsutsuji-so. É nesse lugar que fica a abóbora amarela de Yayoi.

Depois de explorar a área, comecei visitando o Benesse House Museum, onde passei por volta de uma hora. Aproveitei para almoçar no restaurante do museu.

Benesse House Museum

Segui a pé para a Valley Gallery, que estava incluída no ingresso do Benesse House Museum. Na galeria, composta por um edifício em formato de origami criado por Tadao Ando e uma área externa, estava exposta a obra Narcissus Garden de Yayoi Kusama.

Narcissus Garden de Yayoi Kusama

Então foi a vez de visitar o Lee Ufan Museum. Este é o menor dos museus que visitei, mas também conta com uma área externa com instalações feitas de pedras e estruturas de metal criadas pelo artista que dá nome ao museu.

Lee Ufan Museum

Por último, visitei o Chichu Art Museum. O mais popular da ilha, o museu é incrível e vale muito a pena. Recomendo passar pelo menos uma hora lá dentro.

Ao final da visita, peguei um shuttle gratuito para a parada de Tsutsuji-so, onde peguei o ônibus de volta ao porto de Naoshima (Miyanoura) para pegar a balsa das 17:35h para Uno.

Gatinhos da ilha

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2 comentários

  1. Alê Araújo disse:

    Que delícia de passeio hein! Eu já tinha visto fotos dessa abóbora amarela da Yayoi no píer, mas não sabia onde ficava. Você foi pra lá sozinha?

  2. Maíra Mello disse:

    O lugar é mesmo uma delícia. Muito tranquilo em comparação aos outros lugares que visitei no Japão.

    Eu fui com um grupo de amigos, mas nós acabamos nos separando lá, e eu visitei a ilha com apenas um deles.

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