Quinta, 6 de junho de 2024
A viagem foi longa e cansativa. Saímos ontem de Amsterdã às 20:15 e chegamos hoje em Seul às 20:45. Foram 17 horas viajando com uma escala de 3h55min em Xangai.
Pegamos uma fila gigantesca na imigração do aeroporto quando chegamos em Seul.
Fomos de ônibus pro hotel e chegamos por volta das 22:30 daqui. No caminho, deu pra conhecer um pouquinho de Seul na sua versão noturna, incluindo o Rio Han.
Depois de deixarmos as nossas coisas no quarto do hotel, saímos pra explorar as ruas atrás do hotel. Nesses primeiros dias, ficaremos numa área bem movimentada da cidade chamada Myeong-dong. A essa hora ainda tinha bastante gente na rua. Compramos takoyaki numa barraquinha de rua e comemos sentados na calçada observando a movimentação.
Fomos apresentados ao paraíso que são as lojas de conveniência coreanas num 7-Eleven, onde compramos algo pra beber.
Voltamos pro hotel quase meia-noite e fomos direto dormir porque estávamos exaustos e com jet lag.
Sexta, 7 de junho de 2024
Acordamos às 7:30 da manhã, nos arrumamos e saímos pra tomar café da manhã na rua.
Entramos no primeiro lugar que encontramos, do outro lado da rua do hotel. Fiquei tentada a pedir um crookie, uma mistura de croissant com cookie, mas acabei pedindo um cinnamon roll.
Depois do café, pegamos o metrô até Insa-dong. Chegamos lá um pouco antes das 10h da manhã e as lojas estavam começando a abrir.
Estava bem abafado, então paramos num café chamado Tong-In pra beber alguma coisa. O Léo pediu um café e eu, um iced tea de pêssego, que eu achei muito doce.


Continuamos a andar e seguimos em direção ao templo Jogyesa, um dos mais importantes templos budistas da Coreia e um símbolo do budismo coreano.


De lá fomos almoçar nosso primeiro churrasco coreano num restaurante chamado 853. O churrasco era feito na hora na nossa mesa por um dos atendentes. Além de churrasco de carne de porco, comemos kimchi e vários acompanhamentos. Comemos bem.
Seguimos nosso passeio até a Bukchon Hanok Village. Fomos a pé. Nessa hora eu já estava coberta de suor. Era só subida.
O caminho até o Palácio Gyeongbokgung, em compensação, foi só descida.
Quando chegamos ao palácio, vimos que tinha uma exposição sobre gatos acontecendo no Museu Nacional Folclórico da Coreia.
Em vez de entrarmos no palácio, acabamos indo à exposição, que era gratuita. A parte da exposição que mais me marcou foi uma sala com fotos de itens que pertenceram a gatos que já morreram. O nome de cada foto era o nome do gato. Um texto na entrada da sala explicava a lenda que diz que, quando um animal de estimação morre, ele vai pra um lugar chamado Rainbow Bridge, que dava o nome à sala.
Estávamos exaustos por causa do calor e decidimos pegar um Uber pro hotel pra descansar.
À noite fomos de ônibus até o Rio Han. A área na beira do rio parecia muito com o Aterro do Flamengo. Tinha muita gente, todos locais, fazendo esportes, piqueniques ou apenas caminhando na beira do rio, mesmo chuviscando.
Procuramos os mercados noturnos que acontecem na beira do rio, mas não encontramos. Entramos então no único restaurante que encontramos lá dentro e pedimos frango frito com cerveja pra comer ao ar livre. Depois pegamos o ônibus de volta pro hotel.
Fomos deitar cedo, mas o jet lag bateu e eu acordei às 2h da manhã.
Sábado, 8 de junho de 2024
Acordamos mais tarde hoje já que ontem tivemos que esperar tudo abrir.
Estava chovendo e a temperatura caiu um pouco.
Tomamos café da manhã num lugar perto do hotel chamado Tous Les Jours. Comi um pão de batata doce delicioso.
Como ainda estava chovendo quando saímos de lá, tivemos que mudar um pouco os planos.
Pegamos o metrô pra área da Rua Hongdae porque eu tinha salvado algumas lojas nessa área. Só vimos bem tarde que pegamos o metrô na direção errada. Quando finalmente chegamos lá, a maioria das lojas que eu queria ver estava fechada.
Fomos então de metrô pra Seongsu-dong, uma área cheia de lojas hipsters com filas enormes na porta.
Lá comemos num restaurante japonês com temática do Serviço de Entregas da Kiki. Não demos muito pelo ramen, mas nos surpreendeu. E a trilha sonora era só city pop japonês. Não tinha como ser melhor.


De lá seguimos pra floresta de Seoul. O sol saiu e o parque estava cheio. Nesse dia estava acontecendo um festival de hip hop local lá dentro.
O Léo teve a ideia de alugarmos uma bicicleta dupla pra passearmos no parque. Nos perdemos um pouco, mas me diverti bastante.



Como o dia estava bonito, aproveitamos pra ir caminhar na beira do Rio Cheonggyecheon no fim da tarde. Muitos coreanos estavam fazendo o mesmo. Sentamos pra descansar um pouco nos degraus e depois voltamos pro hotel.


À noite, saímos mais uma vez. Dessa vez pra ir ao mercado noturno de Myeong-dong.
Comi tteokbokki pela primeira vez, espeto de salsichão e camarão empanado frito.


Depois voltamos pro hotel pra arrumar as malas e dormir, já que vamos acordar cedo pra seguir viagem pra Busan.